Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Par de castiçais de Alcobaça
Comprei-os por 2€ no Montijo.Fabrico de Alcobaça. Peças assinadas e numeradas.
Adorei-os. Parecem peças de brincar.
domingo, 18 de abril de 2010
Chávena e pires da Vista Alegre
Piada?
Ter comprado por 1 € cada, duas chávenas na feira de Setúbal.
Mais tarde na feira da Costa de Caparica, encontrei a 50 cêntimos cada os dois pratinhos.
Fiz dois conjuntos.
Adoro sobretudo a tonalidade laranja com as bolinhas e o formato.
Embora não sendo totalmente iguais, as asas são diferentes.
Copo de vidro da Marinha Grande (?)
Tenho comprado algumas peças em vidro, nomeadamente copos da Vista Alegre que uma maioria de vendedores desconhecem a sua origem.A fábrica iniciou a sua laboração por vidro, por falta de caulino para a porcelana quando as famílias se dividiram em Coimbra e instalou-se em Ílhavo.
Tenho outros iguais; azul petróleo, amarelo torrado e rosa.E ainda cálices.
Poderá ser fabrico da Marinha Grande da fábrica Lusitana(?).
Vidro "Casca de Cebola"-, um jarrinha
Cantão popular da Lusitânia
Comprado na feira da Ladra depois de regateado
A vendedora pedia 10€ e comprei-o por 8 €
Algumas esbeoçadelas no rebordo
Tenho várias peças deste tipo cantão popular
Este prato é o único raso que tenho e também o único marcado com a marca verde tipo estrela, numerado e com marca da fábrica Lusitânia
domingo, 11 de abril de 2010
Casal de Cães de Fó
Par de estatuetas em porcelana chinesa com esmaltagem azul turquesa.
Lindos e impecáveis.
Comprei.os hoje na feira de Azeitão por 25 €.
Tinham sido oferecidos à vendedora quando fez 16 anos. Mulher na casa dos 50.
Foi-lhe oferecido por uma judia fugida da Polónia durante a 2ª guerra mundial no Peru onde ela estava emigrada com os pais.
História fascinante.
São para oferecer á minha filha no seu aniversário.
Vai simplesmente adorar.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Cristo na Cruz enfeitado ao gosto de Braga
O Cristo foi encontrado numa gaveta na casa da avó Rosa na Moita Redonda, dentro de um envelope, negro...possivelmente a madeira já se tinha corroído...
Limpei-o e logo o latão veio ao de cima , fomos para a rua à procura de madeira para fazer a cruz que encontramos num vazadiuro de obras-, resto de um estendal à antiga.
O meu marido fez a cruz e pregou-o, depois eu enfeitei-o, porque na verdade nunca apreciei estas imagens, e assim decorada gosto.
Por baixo quadro com azulejo pintado à mão com versos de boas vindas, comprado na feira de Oeiras. Restaurei os dourados.
- Por cima dele dois pequenos ícones.
Sacavém motivo vindimas
Comprei-o na feira de Setúbal por 5 €.
Gostei do tamanho, e do motivo das vindimas ao centro, a aba pintada a cheia em verde.
O homem disse-nos que era onde a avó servia o cozido.
Conversas de vendedor.
Mas que é grande, lá isso é.
- Este tamanho também era usado para servir o arroz doce ao pessoal que na eira limpava o trigo,milho ou centeio.Todos comiam do prato cada um com a sua colher,
Sacavém motivo rosas
Terrina redonda Cavalinho de Sacavém
Sacavém terrina e molheira
Miscelânea de Bules e Açucareiros
Bules:Coimbra, Sacavém, Vista Alegre, Caldas e um inglês que me foi oferecido pela minha prima Elsa que o trouxe da Venezuela quando lá esteve.
Açucareiros: Sacavém, Vista alegre e Caldas.
Na prateleira de baixo uma taça e terrina hexagonal da SP de Coimbra foram pertença da minha mãe quando casou.Duas molheiras de Sacavém.
Estatueta africana martelada no cobre
Colecção de garrafas para a ginja da Marinha Grande
- Adoro estas garrafas em formato hexagonal com florões e nervuras nos lombos que se apresentam em três tamanhos e fechavam com rolhas de cortiça. Por terem gargalo largo as maiores eram usadas para fabrico de ginja caseira.Fabrico da Marinha Grande em paralelo com garrafões ao alto com tampa de vidro e o mesmo a torneira para uso nas tabernas e nele a ginja, tenho um exemplar que ainda não fotografei. Fabrico início século XX(?).
2,5 L estas algumas marcadas.
1 l
0,5 l
A tonalidade do vidro é em todas diferente.
Umas vezes translúcido, outras esverdeado, outras rosado.
Bacias em faiança da fábrica Outeiro de Agueda
Talha em barro
Esta talha foi usada para guardar os chouriços em azeite.
Era da avó Rosa do meu marido.
Foi-me oferecida pelos meus sogros.
Estava preta pelos anos e o fumo da lareira.
A cozinha não tinha chaminé.
Lavei-a com uma escova em aço.
Está assente em cima de um tampo de madeira de um pipo.
O barril alto também era dela.
Penico de Coimbra em miniatura
Prato Viúva Alfredo de Oliveira de Coimbra
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