Comprei esta vitrina há coisa de mais de 20 anos numa loja em Almada com peças magníficas em liquidação.
Nela guardo com carinho restos de coisas e de nadas...contudo as minhas relíquias...
Memórias guardadas por entre vidros e espelhos que me regalam o olhar, me tranquilizam, adoro mexer, sentada no chão, abrir a porta, entrar e perder-me a sonhar...
Copitos a fazer lembrar-me o pixel de abafado que bebia na casa do Ti Parolo, dos "caquinhos" que vou encontrando no quintal...das pedrinhas de Conimbriga...
Cadilhos vivos, não passo sem eles, esta vitrina está na casa de província, tenho outra maior na minha casa habitual...não vivo sem a sua presença, fazem-me falta!
Esta é a outra
Tantas são as memórias aqui guardadas.
De tantas idades, de tantas pessoas.
São o meu refugio de saudades e de amores perdidos.
Coysas, loysas & trolhas de memórias do passado, mas vivas no presente.
Como disse de tudo e de nada que seja pequeno e me mova a guardar...lá está!
Prazer intenso pelas velharias: faiança, arte sacra, azulejos e cerâmica. Encantamento mayor perder-me ao contemplar peças que me prendem o olhar, por me reportarem de algum modo a lembranças de pessoas que ficaram nesta vida no meu coração por as terem em suas casas e registei na minha memória.Também porque as feiras me alentam por interagir com gente anónima pelo gosto da conversa e da partilha. Foto tirada no dia 21 de maio de 2011 no Carmo.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)
Faiança do norte de Gaia com flor de avenca a imitar o Juncal
Grande prato em faiança com motivo decorativo simples- ramos de avenca. Numa primeira impressão diz-se que é produção do Juncal. Numa s...
-
Mapa encontrado nas demolições para o Metro no Largo das Olarias Retirado de http://astiascamelas.blogspot.pt/2015_09_01_archive.html ...
-
Passam os dias e, com eles se tem ido a promessa de postar olaria produzida por terras de AVEIRO. Uma justa homenagem ao meu bom e fiel co...