A caneca segue a linha das canecas em faiança, pelo formato da base robusta com corte de friso logo a seguir ao pé, não sendo direita, o que a distingue para colecionadores.
Interessante foi a pintura-, no friso do rebordo do pé e do bocal em cor camarão-, que foi numa determinada época vastamente pintado no norte, possivelmente uma cor inventada pelo Vandelli quando se instalou na Fábrica Cavaquinho em Gaia 1786 , sendo químico, depois das cores inventadas em Coimbra uma probabilidade, esta também ser sua(?).
- Será fabrico de 1885/86 quando o carimbo impresso na massa era da coroa com a palavra?No caso pela curva do fundo só ficou a palavra ? Tenho uma molheira de igual forma.E um prato, as três de pasta parecida a porcelana mas pesada, o prato até pelo peso parece Alcântara.
Já vi loiça pintada com esta tonalidade que lhe confere um fausto exuberante-, eu gosto muito!
A caneca é decorada com um ramo floral que abrange quase metade do lobo, com uma flor em cerise aberta e botões disseminadas por floragem em várias tonalidades de verdes sendo algumas raiadas de castanho ocre. No outro lobo da caneca um ramo floral só com botões de flores.
A asa de traça elegante com um pequeno alto, onde se pega nela .
- Esmalte parece porcelana, embora a textura da massa seja pesada e brilhante. Se não estivesse assinada difícil atestar SACAVÉM!
Assinada na pasta, o fundo com ligeiro craquelê.
Tive a sorte de a encontrar estava meio reservada para um colecionador que tem qualquer coisa como mais de 700 exemplares...
Falta-me o tamanho mais pequeno.O vi há pouco mais de um mês, veio da Serra da Estrela em faiança, por ele me pediram 45€, com esbeiçadela...