Troquei uma grande boneca tailandesa ou vietnamita a quem já faltava o pau a fazer de balança de segurar os cestos, em cerâmica popular com 40 anos, por este prato na feira de Figueiró dos Vinhos.
Não que seja amante deste tipo decorativo de cores berrantes (?) mormente do azul dito alecrim, que em Coimbra, se começou a pintar na fase tardia da loiça ratinha, já no século XX.
Não que seja amante deste tipo decorativo de cores berrantes (?) mormente do azul dito alecrim, que em Coimbra, se começou a pintar na fase tardia da loiça ratinha, já no século XX.
Supostamente estas cores deram origem à produção em massa da OAL em Alcobaça e congéneres (?) infelizmente muito desvirtuada neste agora, muito pelas variantes da pintura azul forte, no entanto aparecem algumas peças mais requintadas em que se mostra graciosa.
Pintura a estampa ou stencil. Ao centro um anel largo em azul alecrim debruado a preto, no mesmo ao limite do covo e no rebordo, sendo neste o filete azul alecrim mais estreito. Do centro irradiam florões a grená, que se entrelaçam noutros mais finos em azul alecrim, verde ervilha e outros em amarelo. A aba alterna com flores em amarelo e outras em grená, com folhagem verde ervilha.
Esmalte muito brilhante cor de grão a chumbo estanífero.O que revela não ser uma olaria qualquer, nem tão pouco pequena. No tardoz apresenta tonalidade amarelada.
De fato irradia um brilho inconfundível de uma determinada época, que tenho outro com andorinhas assim igual e, ainda mais outro com flores, que neste agora não tenho comigo, mas mais tarde irei registar novas fotos e colocar aquiHoje as fotos não se revelam no seu melhor, não exalam o brilho da faiança...